União Europeia tem de falar a uma só voz para ser “de todos e para todos”

    17 Maio, 2019 José Ricardo Sousa 957 Sem comentários

     

    Alunos IPCA, em Barcelos, foram os destinatários do debate ‘O que a UE faz por nós’. Iniciativa, que se realizou ontem, integrou a ‘Semana Europeia’, organizada pelo Centro de Informação Europe Direct do Minho do IPCA.

    Em jeito de comemoração do Dia da Europa, celebrado hoje, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) acolheu ontem mais uma iniciativa inserida na ‘Semana Europeia, organizada pelo Centro de Informação Europe Direct do Minho (CIED) Minho) do IPCA. E respondendo à pergunta ‘O que a União Europeia faz por nós?, os convidados do debate foram peremptórios: “tanta coisa”. E todos foram unânimes: “para falar a uma só voz e ser um espaço de todos e para todos é preciso continuar a trabalhar neste projecto”.

    O debate, moderado pelo director do grupo Arcada Nova, Paulo Monteiro, contou com a participação da chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal, Sofia Colares Alves, da presidente do IPCA, Maria José Fernandes, e do presidente do Conselho de Curadores, António Magalhães, sendo que todos partilharam da importância da União Europeia para o desenvolvimento do nosso país.
    “A UE promove muita legislação que adoptamos, cerca de 60%. Além disso, promove o financiamento na área da educação, sobretudo na educação profissional e projectos de inclusão, onde a maior parte também é financiada pela UE”, começou por mencionar Sofia Colares Alves. Mas há mais. “A UE promove a mobilidade das pessoas, faz com que a nossa economia promova o investimento para termos mais emprego e rendimento, promove a transição energética e a sustentabilidade em todas as suas dimensões”, continuou ainda aquela responsável, que falava para os jovens universitários. E Sofia Colares Alves deixou o desafio: “a UE está em todo o lado e, por isso, é importante continuar a trabalhar por este projecto europeu”.

    Também presente no debate, a presidente do IPCA assumiu que a UE é “um espaço de todos e para todos”. E Maria José Fernandes foi mais longe: “a UE é um projecto global, de cidadania e solidariedade, que agrega princípios comuns respeitando o que é de cada país”.
    A realidade hoje, continuou a presidente, revela que os princípios de solidariedade e de ajuda mútua estão mais presentes que nunca. “Juntos somos mais fortes e há linhas balizadoras que permitem termos melhores condições”, assegurou a responsável do instituto.

    Ainda em conversa com os estudantes daquele instituto politécnico, o presidente do Conselho de Curadores, António Magalhães, assumiu que se Portugal não estivesse na UE, o país não tinha o estado de desenvolvimento que tem. Por isso, “as fragilidades do projecto ao nível do nosso país, para além de outras questões que se estão a desenvolver a níveis diferentes, estão ligadas à pouca informação que os cidadãos têm daquilo que representa a UE”, justificou.
    Portugal, continuou o também ex-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, “ganhou muitas coisas, sobretudo ganhou importância internacional”. E António Magalhães explicou: “com a globalização nada funciona a ‘solo’ e quem não tiver consciência disso perde a batalha. Só as grandes potências é que são capazes de levar à prática um projecto que tenha dimensão”.
    O presidente do Conselho de Curadores deixou o conselho: ”temos de falar a uma só voz”, mostrando-se preocupado com “o próximo grupo de deputados autocratas que tentará pôr em causa os valores fundamentais que regem a Europa”.

     

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