A Comissão Europeia criou uma Ponte Aérea Humanitária da UE para o transporte de trabalhadores humanitários e de serviços de emergência e de bens essenciais para ajudar a combater o coronavírus em algumas das zonas mais críticas do mundo afetadas por limitações de transporte.
Na sexta-feira, 15 de maio, um voo organizado em coordenação com Portugal, sairá de Lisboa para São Tomé e transportará 20 toneladas de material necessário e pessoal médico e técnicos portugueses e de agências da ONU para apoiar a resposta de São Tomé e Príncipe ao coronavírus. No seu trajeto de regresso, o voo trará de volta 205 cidadãos da UE e outros passageiros de São Tomé num esforço de repatriamento.

Janez Lenarčič, Comissário da Gestão de Crises «Deixar alguma zona do mundo sem proteção hoje equivale a deixar-nos a todos sem proteção amanhã. No âmbito da sua resposta mundial ao coronavírus, a UE criou uma ponte aérea humanitária para fazer chegar a ajuda a regiões onde o material escasseia devido às atuais dificuldades de transporte a nível mundial. Esta ponte aérea poderá ser uma tábua de salvação para algumas das comunidades mais vulneráveis do mundo.»

Estão a ser programados mais voos da Ponte Humanitária da UE para as próximas semanas, sendo dada prioridade aos países africanos onde a pandemia poderá agravar ainda mais as muitas crises humanitárias já existentes.

Mensagem da Chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal, Sofia Colares Alves:

“Saudamos Portugal e São Tomé e Príncipe pela pronta participação na Ponte Aérea Humanitária que a Comissão Europeia lançou no início deste mês e complementa a resposta humanitária da ONU/OMS.

Saudamos também as organizações de apoio médico e de cooperação que participam neste esforço conjunto. Existem países que estão mais vulneráveis neste combate contra o inimigo comum. Além de muitos outros problemas, debatem-se com fortes limitações ao transporte de material e pessoal essencial.

A União Europeia, organiza esta Ponte aérea Humanitária para fazer chegar o material e pessoal médico e humanitário a estes países.

Além disso, para usar de forma ainda mais eficiente os voos, no regresso os voos são usados para repatriar cidadãos europeus e as equipas médicas humanitárias em rotatividade, no seu regresso a casa após o fim do seu serviço.

A Comissão Europeia financia a 100% o transporte, as autoridades nacionais organizam e outros parceiros como a OMS, ONGs e entidades nacionais tratam de adquirir e escolher o material e pessoal a ser transportado.

Deixar alguma zona do mundo sem proteção hoje equivale a deixar-nos a todos sem proteção amanhã.”

Contexto

A resposta mundial ao coronavírus da UE segue a abordagem da Equipa Europa, recolhendo as contribuições de todas as instituições da UE e combinando os recursos mobilizados pelos Estados-Membros e pelas instituições financeiras da UE para fazer face às consequências humanitárias, sanitárias e outras da pandemia de COVID-19.

Mais informações

Ficha informativa sobre a ponte aérea humanitária

Resposta da UE ao coronavírus: gestão da crise e solidariedade

Ajuda da UE a São Tomé e Príncipe