CIED Minho evidenciou as mais-valias de projetos apoiados pela UE

    3 Dezembro, 2020 José Ricardo Sousa 890 Sem comentários

    O Centro de Informação Europe Direct Minho (CIED Minho), um projeto do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em conjunto com a Representação da Comissão Europeia em Portugal, de 24 a 27 de novembro, dinamizou entrevistas/conversas no âmbito da iniciativa “Vitrine de “Projetos” e “Produtos” – “Caminhos da Coesão”, a empresários e ou responsáveis institucionais do Minho.

    O principal objetivo desta iniciativa passou por exibir projetos cofinanciados pela União e que são considerados como boas práticas pela mais-valia no impacto económico relevante na nossa região. Através destas entrevistas, pretendeu-se apresentar projetos cofinanciados pela União Europeia (UE) que têm apoiado positivamente o desenvolvimento da sociedade e da economia da região do Minho.

    Todos os “projetos” e “produtos” apresentados foram cofinanciados por um dos fundos da política de Coesão da UE: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), Fundo de Coesão (FC) e Fundo Social Europeu (FSE).

    Foram convidados do CIED Minho, Nancy Oliveira Nancy Oliveira, responsável pelo projeto Namorarte; José Canão, responsável pelo projeto Cognita; Raul Fangueiro, responsável pelo projeto Fibrenamics Green; e ainda, Maria José Fernandes, Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.

    Durante as conversas moderadas por Alzira Costa, Coordenadora do CIED Minho, foram evidenciados aspetos cruciais de forma a proporcionar aos cidadãos uma real perceção do impacto da UE no seu/nosso quotidiano e a importância dos fundos europeus para o desenvolvimento de ideias inovadoras de pequenas e médias empresas e de projetos no âmbito do Ensino Superior.

    Destas conversas foram evidenciados aspetos cruciais por parte dos nossos intervenientes, no que diz respeito à importância dos fundos e as mais valias criadas pelos projetos financiados, que importam realçar.

     

                       

    Maria José Fernandes, IPCA

     

    «Temos de ter capacidade de usar os próximos fundos da UE de uma forma que faça com que a região fique melhor e que tenhamos melhor qualidade de vida. Como dizia há tempos o nosso primeiro-ministro, cada cêntimo tem de ser bem investido. Temos condições para termos uma melhor região e um melhor país com o dinheiro que aí vem.»

    “(Através dos projetos da melhoria da eficiência energética), o IPCA quer dar o seu contributo para as políticas ambientais. Neste momento, 17% da energia consumida diariamente pelo IPCA é proveniente dos painéis solares instalados no Campus.”

     

     

    Raul Fangueiro, Fibrenamics

     

    «O projeto nasce de uma necessidade de valorização dos resíduos. Estamos num modelo de transição de uma economia linear com descarte dos produtos no final do ciclo de vida o que traz um impacto ambiental muito forte para um modelo assenta numa ideia de circularidade que, no final do ciclo de vida, os produtos possam ser considerados matérias-primas para serem utilizados noutras cadeias de fornecimento.»

    «Estes instrumentos (fundos da UE) ao longo das últimas décadas têm sido fundamentais para, numa primeira fase o desenvolvimento institucional mas também, de uma forma mais abrangente, a melhoria da nossa qualidade de vida.»

     

    Entrevista Fibrenamics – https://bit.ly/caminhoscoesao-fibrenamics

     

    Nancy Oliveira, Namorarte

    «O apoio financeiro da UE está a ser fundamental para desenvolver certos aspetos que nos permitirão chegar com outra estrutura a países terceiros.»

    «Uma percentagem significativa dos nossos produtos são sapatos bordados inspirados nos lenços dos namorados do Minho. (…) Este é um produto que faz parte da marca de promoção territorial “Namorar Portugal” para promover os produtos endógenos, neste caso os lenços dos namorados.»

     

     

    Entrevista Namorarte – https://bit.ly/caminhoscoesao-namorarte

     

    José Canão, JCanão

     

    «Sem o apoio da UE, as empresas teriam muitas dificuldades. Se não houvessem os fundos europeus, os desafios seriam muito maiores e como o nosso mercado é pequeno, teríamos dificuldades em alocar dinheiro para desenvolver novos projetos inovadores. […] Com o apoio financeiro da UE ao crescimento das empresas, estamos também a favorecer o desenvolvimento económico regional através da criação de postos de trabalho e desenvolvimento das dinâmicas locais»

    «É um projeto na área do desenvolvimento do software apropriado para empresas para que possam executar trabalhos/módulos de gestão adaptados à realidade da sua empresa. Este projeto de captação de sensores e dispositivos de dados que permite agregar numa base de dados a informação que será orientada para poder tomar decisões mediante a informação recebida.»

     

    Entrevista Jcanão – https://bit.ly/caminhoscoesao-cognita

     

     

     

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