José Manuel Fernandes considera a coesão como o principal desafio para Portugal

    17 Fevereiro, 2020 José Ricardo Sousa 929 Sem comentários

    No dia 14 de fevereiro, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave acolheu mais uma atividade do Centro de Informação Europe Direct Minho, que contou, desta vez, com a parceria do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal e do Município de Barcelos. Desta vez, a atividade serviu para apresentar as linhas principais de um dos relatores do Quadro Financeiro Plurianual para o período de 2021-2027, José Manuel Fernandes. Sob a temática “O orçamento da UE: desafios e oportunidades para a Portugal”, José Manuel Fernandes abordou os diversos assuntos relacionados com o orçamento a longo prazo, e a posição do Parlamento Europeu nas negociações com o Conselho Europeu e com a Comissão Europeia.

    Num evento que contou com a presença e intervenção inicial de Maria José Fernandes (Presidente do IPCA), de Miguel Costa Gomes (Presidente da Câmara de Barcelos), e de Pedro Valente da Silva (Diretor do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal), o eurodeputado José Manuel Fernandes relembrou a importância de uma correcta distribuição dos fundos do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027 pelo território, considerando que Portugal deve dispôr de planos regionais para a aplicação dos 30 mil milhões de euros ou mais vai receber nos próximos sete anos. O eurodeputado voltou a vincar o seu posicionamento contrário a aplicação de cortes nas verbas destinadas para a agricultura ou para a política de coesão.

    Segundo José Manuel Fernandes, “a criação de novas receitas para o orçamento é a solução”, mas que “não penalizem os contribuintes europeus”, acrescentando que “quem não paga, deve pagar, como por exemplo as grandes empresas do digital” como a Google, Apple, Facebook ou Amazon.
    No mesmo debate de antevisão do Quadro Financeiro 2021/ 2027 da União Europeia, Margarida Marques, que não teve a possibilidade de marcar presença no evento, declarou que os socialistas não querem “uma crise institucional, mas só estamos dispostos a dar o nosso consentimento” ao próximo orçamento de longo prazo da União Europeia, se o mesmo estiver “à altura das prioridades políticas e ser tivermos um acordo político sobre recursos próprios”.

    A moderação do debate foi assegurada pelo Diretor do Jornal Correio do Minho, Paulo Monteiro e contou com uma plateia com mais de 100 participantes.

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